O hábito do solitário é o luto
O egoísmo tua religião
Teu Deus: o ego!
Corre candelária, corre bem rápido
Ilumina minha veste fúnebre
Rasga-me a mortalha!
O sacerdócio do solitário é o orgulho
A solidão teu santo sudário
Tua igreja: o ego!
Corre candelária veste-se como São Jorge
Levanta tua espada de luz e glória
Mata-me o dragão!
Por Mercúrio, Jupiter e Marte!
Hermes, Zeus e Ares
Exu, Oxalá e Ogum!
Ogum nhê!
Abre-me os caminhos
Salva-me de mim mesmo, salva-me!
Tiago carvalho, virada de ano novo( 2006/2007)
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Ode ao João do Alho
No Alho todo mundo peca
A gula saciada em dendê;
No prato, todo peixe é moqueca:
Robalo, pescada, cação
Arraia, vermelha e carapeba
A todos acompanha o pirão!
Fritada de siri ou caranguejo
Caldinhos de sururu, aratu e feijão!
Todos me aguçam o desejo
Camarão ao coco ou à alho e óleo,
Pintura de cozinheiro
Em prato de porcelana!
Artes plásticas culinárias sergipana!...
Quero navegar em oceano
Revolto em tempero e pimenta!
Banhar-me num mar
De leite de coco e dendê!
No Alho todo João é santo
Todo rio é Sergipe
Toda ilha é de Santa luzia
No alho toda praia é formosa
Toda barra é dos coqueiros
Toda treze é de julho!
No alho toda noite é regalo
Todo céu de estrelas
Todo pecado é perdoado!
Tiago Carvalho, Aracaju/se
Sábado de aleluia de 2007
A gula saciada em dendê;
No prato, todo peixe é moqueca:
Robalo, pescada, cação
Arraia, vermelha e carapeba
A todos acompanha o pirão!
Fritada de siri ou caranguejo
Caldinhos de sururu, aratu e feijão!
Todos me aguçam o desejo
Camarão ao coco ou à alho e óleo,
Pintura de cozinheiro
Em prato de porcelana!
Artes plásticas culinárias sergipana!...
Quero navegar em oceano
Revolto em tempero e pimenta!
Banhar-me num mar
De leite de coco e dendê!
No Alho todo João é santo
Todo rio é Sergipe
Toda ilha é de Santa luzia
No alho toda praia é formosa
Toda barra é dos coqueiros
Toda treze é de julho!
No alho toda noite é regalo
Todo céu de estrelas
Todo pecado é perdoado!
Tiago Carvalho, Aracaju/se
Sábado de aleluia de 2007
Perfume D’Aurora
Na estação das flores
Horrores de insetos no jardim
Rumores de um amor incerto
Flora
Flôr da poesia, alegria da rima
Perfume d’aurora.
Tiago Carvalho, meados de 2000.
Horrores de insetos no jardim
Rumores de um amor incerto
Flora
Flôr da poesia, alegria da rima
Perfume d’aurora.
Tiago Carvalho, meados de 2000.
Heresia !
Poesia!
Arte arredia
De versar universos
Declamar alegrias
Agonias em verso
Poesia!
Heresia!
Adestrar palavras
Cativá-las em normas
Que se ganha em forma
Perde-se em sentimento
Heresia!
Tiago Carvalho, Aju, 13/02/02
Arte arredia
De versar universos
Declamar alegrias
Agonias em verso
Poesia!
Heresia!
Adestrar palavras
Cativá-las em normas
Que se ganha em forma
Perde-se em sentimento
Heresia!
Tiago Carvalho, Aju, 13/02/02
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