A lua sobre o mar se deita,
Deleita-se na volúpia marinha,
Trocam juras dum amor eterno,
Derramam-se em ternura e carinho.
A lua em seu caminho,
Ciosa à espera da noite,
Mal findo o crepúsculo faz a corte,
Num ardil e súbito desatino.
Vestido em branco linho,
O mar espera a lua,
Que fogosa, ardente, seminua,
Entrega-se sôfrega no limbo.
Tiago Carvalho, Chico Marujo, Aju,
09/05/03
Um comentário:
Gostei da sinestesia.
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