Poema de versos tortos,
Assimétricos,
Escrito pela mão destra
D’um canhoto.
Poema de versos brancos
Que dissipam a gravidade
Descortinam o véu da realidade
Pra declamar-se em sonhos.
Meus pobres versos de poucas palavras
Não têm rima, não têm métrica,
Não têm nada;
Só a verdade desmedida do meu lapso.
Tiago Carvalho
Aju, 3 de maio de 2004
2 comentários:
Como tua fã, qualquer coisa que eu diga aqui, já lhe foi dita por mim outras vezes. Mas, mesmo assim... Eu já conhecia esse poema, e adoro ele, muito lindo. Parabéns!
Muito obrigado Samara! Muito obrigado mesmo!
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